Produtividade do milho com base em uma abordagem de regressão distribucional

Momate Emate Ossifo, Luiz Ricardo Nakamura, César Pedro, Joaquina da Márcia Jaime Muchico, Daniel Furtado Ferreira, João Cândido de Souza, Alex de Oliveira Ribeiro

Resumo


O objetivo deste trabalho foi propor a utilização de distribuições tradicionais com base em modelos de regressão distribucional, para analisar a produtividade do milho. O experimento foi realizado em um delineamento alfa látice, com três repetições e 24 blocos. Os dados usados referem-se a 102 plantas de milho que são parte da coleção permanente do Centro de Desenvolvimento Científico e Tecnológico para a Agricultura, da Universidade Federal de Lavras. Para a avalição da produtividade do milho utilizaram-se as seguintes variáveis explicativas: peso de 100 sementes, altura da planta, altura da espiga e dias para a maturação. As análises iniciais envolveram o ajuste de quatro distribuições (gama, gama generalizada, inversa Gaussiana e inversa Gaussiana generalizada) aos dados, em que a distribuição gama foi a que melhor se ajustou, com base nos critérios de informação de Akaike e bayesiano (AIC e BIC). Notavelmente, a altura da espiga tem uma influência considerável sobre a variabilidade da produtividade porque conforme a altura aumenta, a produtividade diminui, enquanto as covariáveis peso de 100 sementes e dias para a maturação explicam a média crescente da produtividade. A análise residual mostra que o modelo baseado na distribuição gama é adequado para explicar os dados e fornecer informações úteis para a pesquisa e a prática agrícolas.


Palavras-chave


Zea mays; regressão gama; modelos tradicionais

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