A influência de 2,4-D e dicamba na fisiologia de mudas de oliveira

Jaine Rubert, Iuri Somavilla, Eduard Leichtweiss, Roberto Avila Neto, Rosana Thomasi, Camila Tarouco, Alvaro Berghetti, Fernando Nicoloso, André Ulguim

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência dos herbicidas 2,4-D e dicamba sobre a resposta fisiológica da clorofila a em mudas de oliveira (Olea europaea). As seguintes oito doses dos herbicidas 2,4-D (670 g a.e. ha-1) e dicamba (720 g a.e. ha-1) foram aplicadas: 0, 1,56, 3,13, 6,25, 12, 25, 50 e 100% das recomendadas para dessecação. Os herbicidas foram aplicados a 80 cm acima das mudas, por meio de um pulverizador costal pressurizado a CO2, com 150 L ha-1 de volume de calda. A troca gasosa das plantas foi medida por meio de um medidor portátil analisador de gases por infravermelho. A fluorescência da clorofila a foi avaliada por meio de um fluorômetro portátil de luz modulada. A aplicação de ambos os herbicidas causou diminuição no processo de assimilação de CO2 pelas plantas, o que reduziu a fotossíntese líquida e a condutância estomática. O herbicida 2,4‑D causou os efeitos mais severos nas variáveis relacionadas à fluorescência da clorofila a. Baixos valores de rendimento quântico máximo foram observados após a aplicação dos herbicidas, dos quais o dicamba foi o mais prejudicial. Ambos os herbicidas danificam o aparelho fotossintético das mudas de oliveira.


Palavras-chave


Olea europaea; condutância; herbicida; fotossíntese líquida

Texto completo:

PDF (English)


Embrapa Sede, Gerência-Geral de Governança Corporativa e Informação,

Parque Estação Biológica - PqEB - Av. W3 Norte (final) Caixa Postal 040315 - Brasília, DF - Brasil - 70770-901
Fone: +55 (61) 3448-2461