Análises produtiva e econômica de lavouras de soja em terras baixas

Alexandre Ferigolo Alves, Emerson José Goin, Bruna San Martin Rolim Ribeiro, Eduardo Lago Tagliapietra, Victória Brittes Inklman, Isabela Bulegon Pilecco, Camille Flores Soares, Nereu Augusto Streck, Mauricio Fornalski Soares, Alencar Junior Zanon

Resumo


O objetivo deste trabalho foi estimar a produtividade relativa que maximiza a rentabilidade da lavoura de soja rotacionada com arroz irrigado por inundação. Para tanto, 13 áreas (de 2,6 a 5,2 ha) de alta produção em sistemas soja-arroz, em terras baixas, na região Sul do Brasil foram selecionadas antes da semeadura. O cálculo dos custos de produção incluiu sementes, tratamento de sementes, fertilizantes, calcário, defensivos agrícolas, irrigação, terra, operações terceirizadas, mão de obra e consumo de combustível. A produtividade observada foi transformada em produtividade relativa, ao se multiplicar o quociente da produtividade observada pelo potencial produtivo estimado pelo modelo CSM-CROPGRO-Soybean. A produtividade hídrica foi calculada como a razão entre a produtividade observada e a água disponível durante o ciclo da cultura. O potencial de produtividade variou de 6,1 a 7,4 Mg ha-1, enquanto a produtividade relativa variou de 45,3 a 101,2%. Além disso, os custos variaram de US$564,86 a US$1.122,86 por hectare, e a rentabilidade de US$767,18 ha-1 a US$3.149,75 por hectare. A maior rentabilidade da lavoura de soja em rotação com arroz irrigado por inundação ocorre com produtividade relativa entre 67 e 84%.


Palavras-chave


Glycine max; custo; econômico; lucro; lacuna de produtividade; potencial de produtividade

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