Biometria de sementes de Handroanthus impetiginosus e produção de mudas após diferentes períodos de imersão em água

Romário de Sousa Almeida, Jayane Karine Pereira de Araújo, Maria Pereira de Araújo, Luzia Batista Moura, Azenate Campos Gomes, Francisca Maria Barbosa, Alecksandra Vieira de Lacerda

Resumo


O objetivo deste trabalho foi determinar as características biométricas das sementes de Handroanthus impetiginosus e avaliar o efeito de diferentes períodos de imersão das sementes em água sobre o crescimento inicial das plântulas. As características das sementes e dos embriões foram analisadas quanto ao comprimento, largura e espessura. O teor de umidade, a massa de mil sementes e o número de sementes por quilograma foram determinados. As sementes foram submetidas a 10 tratamentos com imersão em água e um tratamento-controle sem água. Os tratamentos com água consistiram de períodos de imersão por 6, 12, 18, 24, 30, 36, 42, 48, 54 e 60 horas. Os comprimentos da parte aérea e da raiz das plântulas foram analisados 30 dias após a semeadura. A eficiência de uso da água foi determinada. O teor de umidade foi de 60,03%. A massa de mil sementes foi de 29,860 g, o que corresponde a 33.490 sementes kg-1. As sementes apresentaram comprimento, largura e espessura de 4,486, 0,890 e 0,101 cm, respectivamente. Os embriões apresentaram 0,981, 0,655 e 0,076 cm quanto ao comprimento, largura e espessura, respectivamente. A imersão das sementes em água por seis horas apresenta os melhores resultados de crescimento e eficiência de uso da água para a obtenção de plântulas mais vigorosas de H. impetiginosus.


Palavras-chave


Bignoniaceae; tecnologia de sementes; zonas semiáridas

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