Aumento da estabilidade de carambolas com uso de coberturas de amido e óleo de babaçu com plastificantes
Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de revestimentos comestíveis feitos de amido e óleo de babaçu (Orbignya phalerata), combinados com diferentes plastificantes, no tempo de prateleira de carambolas (Averrhoa carambola). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 5x6, com cinco tratamentos e seis períodos de armazenamento, com dez repetições por tratamento, em cada período de armazenamento. Os frutos foram armazenados durante 20 dias a 10°C e em umidade relativa de 65–70%. Foram avaliados cinco tratamentos: quatro revestidos (com amido+glicerol, amido+manitol, amido+óleo+glicerol e amido+óleo+manitol) e um não revestido (controle). As variáveis estudadas foram: perda de massa, pH, acidez titulável, sólidos solúveis, ácido ascórbico e cor. Perda de massa, pH, sólidos solúveis, e intensidade de vermelho e de amarelo aumentaram linearmente durante o armazenamento, enquanto acidez titulável, ácido ascórbico e luminosidade diminuíram linearmente. O tratamento com amido+manitol se destacou, tendo apresentado a maior luminosidade e a melhor interação com o óleo de babaçu, o que proporcionou menor amarelecimento da fruta. No entanto, esta interação causou menor aderência do plastificante à superfície da fruta, não tendo retardado o seu amadurecimento. O uso do revestimento de amido+manitol reduziu a perda de massa e a conversão dos polissacarídeos em açúcares solúveis. Portanto, este tratamento é uma técnica eco-friendly promissora para melhor conservação pós-colheita de carambolas.
Palavras-chave
Texto completo:
PDF (English)Embrapa Sede, Gerência-Geral de Governança Corporativa e Informação,
Parque Estação Biológica - PqEB - Av. W3 Norte (final) Caixa Postal 040315 - Brasília, DF - Brasil - 70770-901
Fone: +55 (61) 3448-2461