Alternativas para o controle químico de capim-amargoso em pós-emergência

Maikon Tiago Yamada Danilussi, Juliano Bortoluzzi Lorenzetti, Alfredo Junior Paiola Albrecht, Arthur Arrobas Martins Barroso, Leandro Paiola Albrecht, Guilherme Rossano dos Santos, André Felipe Moreira Silva, Giuzeppe Augusto Maran Caneppele

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia de herbicidas quando aplicados isolados e em combinações na pós-emergência de capim-amargoso (Digitaria insularis), bem como identificar um substituto ao paraquat na aplicação sequencial. Experimentos em campo e em casa de vegetação foram conduzidos durante as safras de 2019/2020 e 2020/2021. Os herbicidas aplicados isolados e em combinações foram: atrazina, cletodim, clodinafope, diquate, glufosinato, haloxifope, imazapique, imazapir, mesotriona, nicossulfurom, paraquate, glifosato, saflufenacil, tembotriona e tepraloxidim. Na safra de 2019/2020, no experimento em campo, o controle de capim-amargoso foi considerado baixo devido às condições de clima seco e ao pleno florescimento das plantas. Na casa de vegetação, observou-se controle satisfatório acima de 80% aos 28 dias após a aplicação dos herbicidas para a maioria dos tratamentos. Na safra de 2020/2021, em condições de campo, a aplicação de glifosato combinado com haloxifope, com aplicação sequencial de glufosinato, resultou no maior controle da planta daninha. Na casa de vegetação, a maioria dos tratamentos foi eficaz e, destes, todos continham glufosinato. A aplicação sequencial de glufosinato ou em combinações favorece um melhor controle de capim-amargoso. No entanto, o diquate e o glufosinato não diferem em eficácia na aplicação sequencial e são opções de controle desta planta daninha.


Palavras-chave


cletodim; glufosinato; haloxifope; resistência a herbicidas; controle de plantas daninhas

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