Reação de linhagens de milho à estria bacteriana

Francine Lautenchleger, Marcos Ventura Faria, Cacilda Marcia Duarte Rios Faria, Leandro Alvarenga Santos, Glaici Kelly Pereira, Clara Oliveira Prestes

Resumo


O objetivo deste trabalho foi selecionar linhagens experimentais de milho geneticamente resistentes à estria bacteriana causada por Xanthomonas vasicola pv. vasculorum, em duas safras. Os tratamentos foram realizados em um delineamento experimental em blocos ao acaso, nas safras 2019/2020 e 2020/2021, em ambiente coberto e com ventilação aberta, com quatro repetições. Sete linhagens resistentes e sete suscetíveis a doenças foliares foram avaliadas, além de dois híbridos comerciais, utilizados como controles. No estágio de florescimento do milho, foi realizada a inoculação artificial com 3,78x1010 UFC mL-1 de suspensão bacteriana, e a incidência e a severidade da doença foram avaliadas, com base em escala diagramática, a cada sete dias. A partir destas avaliações, as áreas abaixo da curva de progresso da doença foram calculadas para cada linhagem, e as análises de variância individuais e conjuntas foram realizadas. Há variabilidade genética entre os genótipos de milho quanto à reação à estria bacteriana, com efeito significativo para as áreas sob as curvas de progresso da doença quanto à incidência (AUDPCI) e à severidade (AUDPCS) entre genótipos e entre safras, e quanto à interação genótipo x safra. As linhagens LV1 e L14 são possíveis genótipos fontes de resistência genética à estria bacteriana.


Palavras-chave


Xanthomonas vasicola pv. vasculorum; Zea mays; AUDPC; resistência genética

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