Multiplicação vegetativa da espécie Eugenia involucrata, nativa da Mata Atlântica
Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a alporquia, a estaquia e a enxertia, com diferentes doses de ácido indolbutírico (AIB), para a propagação vegetativa de Eugenia involucrata. A alporquia foi realizada por dois anos consecutivos, com cinco diferentes doses de AIB. A estaquia foi testada com estacas lenhosas e herbáceas, quatro doses de AIB, em três estações do ano. Os métodos de enxertia – garfagem em fenda cheia e inglês simples – foram avaliados em duas estações do ano. Para os ensaios de alporquia, estaquia e enxertia, os delineamentos experimentais foram em blocos ao acaso, inteiramente casualizado em arranjo fatorial 3x4 e inteiramente casualizado, respectivamente. As plantas foram avaliadas quanto ao enraizamento, à percentagem de sobrevivência e ao desenvolvimento da parte aérea. Na alporquia, foram observadas baixas taxas de enraizamento foram observadas na alporquia de 0 a 50%, o uso de AIB não apresentou resultados consistentes e nenhum propágulo resultante sobreviveu após o transplante. A técnica de estaquia mostrou baixas taxas de sobrevivência, enraizamento e retenção foliar, sem efeito consistente das doses de AIB. A enxertia mostrou de 35 a 50% de fixação do enxerto, sem diferença significativa entre as técnicas de enxerto de emenda e de fenda. As técnicas de alporquia e estaquia não são eficientes para a propagação de E. involucrata, pois não favorecem a sobrevivência e o enraizamento das mudas. A enxertia, por ambos os métodos, é a técnica mais eficiente para a propagação de E. involucrata.
Palavras-chave
Myrtaceae; cereja-do-Rio-Grande; estaquia; enxertia, alporquia; propagação vegetativa
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