Parâmetros e divergência genética para identificação de resistência à antracnose e à bacteriose em acessos de mandioca
Resumo
O objetivo deste trabalho foi estimar os parâmetros genéticos de genótipos de mandioca (Manihot esculenta) cultivados em campo, bem como a divergência genética entre eles, para identificar quais apresentam maior resistência à antracnose e à bacteriose. Foram realizados três experimentos independentes, tendo-se avaliado 133 acessos e nove cultivares comerciais de mandioca distribuídos em cinco blocos, com cinco plantas por parcela, em cada experimento. No primeiro experimento, as plantas foram submetidas à inoculação de Xanthomonas phaseolis pv. manihotis (bacteriose). No segundo, as plantas foram submetidas à inoculação de Colletotrichum gloeosporioides f. sp. manihotis (antracnose). No terceiro, realizado em delineamento de blocos aumentados e sob ocorrência natural das doenças, foram feitas avaliações visuais das plantas por escala de notas. A herdabilidade foi utilizada como parâmetro genético, e o método de grupos de pares não ponderados com média aritmética foi aplicado para determinação de divergência genética e agrupamento. No terceiro experimento, detectaram-se diferenças genéticas entre os acessos, que foram avaliados quanto à área abaixo da curva de progressão da doença (AUDPC) para antracnose e bacteriose. No primeiro e no terceiro experimentos de bacteriose, as chances de sucesso na seleção de acessos resistentes são maiores, em razão dos altos valores de herdabilidade obtidos. Os acessos BGM-1170 e BGM-1134 mostram as menores médias de AUDPC e são considerados resistentes à antracnose e à bacteriose.
Palavras-chave
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