Circulação de vírus influenza A em creches suínas no estado de Santa Catarina, Brasil

Maicom Vinícios Ferreira, Danielle Gava, Rejane Schaefer, Ricardo Luis Pierozan, Janice Reis Ciacci Zanella

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar a infecção por subtipos do vírus influenza A (IAV) e a sua incidência em creches de suínos, no estado de Santa Catarina, Brasil. Foram amostrados 423 leitões de creche em 11 granjas, e foram identificados circulação de IAV, RNA viral e anticorpos. A transcriptase reversa seguida de quantificação por reação em cadeia da polimerase (RT-qPCR) foi utilizada para detectar o RNA viral em amostras de swab nasal (70,2%) e para subtipar 33 vírus, dos quais 18 (54,5%) de seis creches eram o vírus H3N2, 6 (18,1%) de duas creches eram o H1N1pdm e 9 (27,2%) de três creches não puderam ser subtipificados. O ensaio de imunoabsorção enzimática (ELISA) detectou a presença de anticorpos IAV (68%), a qual foi confirmada pelo teste de inibição da hemaglutinação, tendo revelado maior prevalência de anticorpos para o vírus H3N2 (38,0%), seguido por H1N1pdm (23,8%) e H1N2 (3,23%). Os dados obtidos mostraram que 10,3% dos suínos reagiram a pelo menos dois antígenos virais. Há alta prevalência de infecção pelo vírus influenza A em todas as 11 creches de leitões amostradas por RNA viral e detecção de anticorpos. H3N2 e H1N1pdm, nesta ordem, são os subtipos virais mais detectados nas 11 creches amostradas.

Palavras-chave


Sus scrofa domesticus; doenças respiratórias; doenças virais; zoonose.

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