Qualidade da carne e desempenho de frangos de corte alimentados com dietas contendo selênio levedura e selenito de sódio

Vanessa Avelar Silva, Antônio Gilberto Bertechini, Andressa Carla de Carvalho, Robert Talles da Costa Castro, Barbara Lopes de Oliveira, Isaac Felipe Moreira Konig, Eduardo Mendes Ramos

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar parâmetros de desempenho, rendimento de carcaça e cortes, qualidade de carne, atividade plasmática de glutationa peroxidase (GSH-Px) e deposição tecidual de selênio em frangos de corte alimentados com Se de fontes orgânica (Se-levedura) e inorgânica (selenito de sódio). Um total de 1.200 pintos Cobb 500, machos com um dia de idade, foram distribuídos inteiramente ao acaso em quatro tratamentos, com dez repetições. Os tratamentos consistiram de dois níveis de Se-levedura (3.000 e 2.000 ppm), de selenito de sódio (45,7%), e da combinação entre selenito de sódio e 3.000 ppm de Se-levedura. Todas as dietas, à base de milho e farelo de soja, foram suplementadas com 0,3 ppm de Se. Entre os tratamentos, não houve diferenças quanto a desempenho, rendimento de carcaça e de cortes, e qualidade de carne. Dietas apenas com Se-levedura proporcionaram carnes com menores valores de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico. Observaram-se maior atividade de GSH-Px com 3.000 ppm Se-levedura e maior deposição muscular de Se com Se-levedura. As fontes de Se não afetam os parâmetros de desempenho e o rendimento de carcaça; no entanto, a fonte orgânica 3.000 ppm de Se-levedura resulta em maior deposição do mineral no músculo e maior estabilidade oxidativa da carne.

Palavras-chave


glutationa peroxidase; selênio orgânico; estabilidade oxidativa

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