Aspectos ecofisiológicos da germinação de sementes em biótipos de Sagittaria montevidensis resistentes e suscetível a herbicidas

Andressa Pitol, Joanei Cechin, Fabio Schreiber, Ivana Santos Moisinho, André Andres, Dirceu Agostinetto

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar aspectos ecofisiológicos da germinação de sementes em biótipos de sagitária (Sagittaria montevidensis) resistentes e suscetível a herbicidas. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado. Em campos de arroz, foram colhidas sementes de dois biótipos resistentes (SAGMO 10 e SAGMO 32) e de um suscetível (SAGMO 35) aos herbicidas inibidores da acetolactato sintase e do fotossistema II. A liberação da dormência foi realizada com 2,0% de nitrato de potássio, escarificação química (1,0% de H2SO4 por 30 s) e mecânica (lixa), 10 ppm de ácido giberélico, embebição em água por 24 horas, banho-maria a 60oC e um controle. Avaliaram-se a germinação às temperaturas de 10 a 40°C e a emergência de plântulas aos 0,0, 0,5, 1,0, 2,0, 4,0 e 5,0 cm de profundidade de enterrio. Todos os biótipos apresentaram germinação superior a 70% após escarificação mecânica. A maior taxa de germinação ocorre a 25,9°C para SAGMO 35, o biótipo suscetível, e a 26,2 e 26,5°C, respectivamente, para SAGMO 10 e SAGMO 32, biótipos resistentes. Para todos os biótipos, a maior emergência de plântulas ocorre em sementes posicionadas a 0,5 e 1,0 cm de profundidade de enterrio.

Palavras-chave


Oryza sativa; herbicidas inibidores da ALS e FSII; sagitária; sistema pré-germinado; dormência de sementes

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