Azospirillum brasilense em milho solteiro e consorciado com Urochloa em dois solos contrastantes

Odair Honorato de Oliveira, Gessi Ceccon, Denise Prevedel Capristo, Ricardo Fachinelli, Amanda Gonçalves Guimarães

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho agronômico de milho (Zea mays) solteiro e consorciado com Urochloa ruziziensis em sucessão à soja (Glycine max) inoculada com Bradyrhizobium japonicum, bem com a inoculação e a reinoculação do milho com Azospirillum brasilense, em dois solos contrastantes. O experimento foi realizado em duas safras, em delineamento de blocos ao acaso, em arranjo fatorial 2x2x3, com cinco repetições. O primeiro fator avaliado foi composto pelos dois solos contrastantes: Latossolo Vermelho eutrófico argiloso e Latossolo Vermelho distrófico arenoso. O segundo fator foi o cultivo de milho: solteiro e consorciado com U. ruziziensis. Já o terceiro fator consistiu na inoculação em soja e milho em sucessão, como a seguir: sem inoculação nos dois cultivos, inoculação com Bradyrhizobium japonicum em soja e com A. brasilense em milho, e reinoculação com B. japonicum + A. brasilense em soja e com A. brasilense em milho. Nos dois anos de cultivo, as maiores produtividades de milho são observadas no solo argiloso com sementes reinoculadas com A. brasilense. A reinoculação anual com A. brasilense resulta em maior produtividade de grãos de milho no consórcio com U. ruziziensis no solo argiloso. A inoculação e a reinoculação reduzem as perdas de produtividade do milho causadas pela competição com U. ruziziensis no consórcio.

Palavras-chave


Bradyrhizobium japonicum; Zea mays; sistemas de cultivo; bactérias promotoras do crescimento; inoculação

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