Compostos bioativos e anatomia foliar de morfotipos de erva-mate

Manoela Mendes Duarte, Mônica Moreno Gabira, Jéssica de Cássia Tomasi, Erika Amano, Antonio Carlos Nogueira, Ivar Wendling

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar os compostos bioativos e a anatomia foliar de morfotipos de erva-mate (Ilex paraguariensis). A capacidade antioxidante, os compostos fenólicos totais, as metilxantinas e os ácidos cafeoilquínicos foram determinados a partir do extrato aquoso das folhas dos seguintes morfotipos de erva-mate: sassafrás, verde-escuro, verde fosco, cinza e peludinha. A microscopia de luz e a microscopia eletrônica de varredura foram utilizadas para observar a diferenciação anatômica. O morfotipo verde-escuro apresenta os maiores teores de cafeína (20,4 mg g-1) e difere significativamente apenas do morfotipo peludinha (8,8 mg g-1). Todos os morfotipos apresentaram atividade antioxidante semelhante e alta (886,0 e 588,1 μmol de atividade antioxidante equivalente a Trolox por grama de amostra, para ABTS e DPPH, respectivamente) e elevado conteúdo de compostos fenólicos totais (73,9 mg de equivalente a ácido gálico por grama de amostra). Embora a anatomia do mesofilo da folha seja semelhante, a deposição de cera e a configuração do estriamento da cutícula na superfície adaxial diferem entre os cinco morfotipos.


Palavras-chave


Ilex paraguariensis; capacidade antioxidante; seleção de genótipos; metilxantinas

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