Características organolépticas e nutricionais de filés de pirapitinga alimentada com diferentes fontes de proteína em sistema de bioflocos
Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade organoléptica e nutricional de filés de pirapitinga (Piaractus brachypomus) cultivada, alimantada com dietas com substituição parcial ou total da farinha de peixe, e determinar a qualidade nutricional da farinha de bioflocos. Os peixes foram cultivados em tanques de 500 L com 84 peixes m-3, em tecnologia de bioflocos (BFT), e alimentados com três dietas isoproteicas (24% proteína bruta, PB) formuladas com as seguintes fontes proteicas: farelo de soja (SM); farelo de soja + farinha de peixe (SM + FPM); e farelo de soja + espirulina (SM + SP). Após 84 dias de cultivo, foram realizadas análises microbiológicas, nutricionais e sensoriais dos filés com pele e sem escamas. Não houve diferenças significativas quanto a matéria seca, PB, umidade e teor de gordura entre os tratamentos avaliados. O perfil de ácidos graxos foi 21,3±1,03% de ácidos graxos poli-insaturados (PUFAs = ω-3 + ω-6), 37,11±1,29% de ácidos graxos monoinsaturados (MUFAs) e 41,58±1,34% de ácidos graxos saturados (SFAs). As fontes de proteína farelo de soja e spirulina não afetam a qualidade do filé de pirapitinga nem a qualidade nutricional da farinha de bioflocos.
Palavras-chave
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