Características organolépticas e nutricionais de filés de pirapitinga alimentada com diferentes fontes de proteína em sistema de bioflocos

Hernán Antonio Alzate Díaz, Adriana Patricia Muñoz Ramírez, Maurício Gustavo Coelho Emerenciano, Sandra Clemencia Pardo Carrasco

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade organoléptica e nutricional de filés de pirapitinga (Piaractus brachypomus) cultivada, alimantada com dietas com substituição parcial ou total da farinha de peixe, e determinar a qualidade nutricional da farinha de bioflocos. Os peixes foram cultivados em tanques de 500 L com 84 peixes m-3, em tecnologia de bioflocos (BFT), e alimentados com três dietas isoproteicas (24% proteína bruta, PB) formuladas com as seguintes fontes proteicas: farelo de soja (SM); farelo de soja + farinha de peixe (SM + FPM); e farelo de soja + espirulina (SM + SP). Após 84 dias de cultivo, foram realizadas análises microbiológicas, nutricionais e sensoriais dos filés com pele e sem escamas. Não houve diferenças significativas quanto a matéria seca, PB, umidade e teor de gordura entre os tratamentos avaliados. O perfil de ácidos graxos foi 21,3±1,03% de ácidos graxos poli-insaturados (PUFAs = ω-3 + ω-6), 37,11±1,29% de ácidos graxos monoinsaturados (MUFAs) e 41,58±1,34% de ácidos graxos saturados (SFAs). As fontes de proteína farelo de soja e spirulina não afetam a qualidade do filé de pirapitinga nem a qualidade nutricional da farinha de bioflocos.


Palavras-chave


Piaractus brachypomus; BFT, ácidos graxos; qualidade do filé; farelo de soja; spirulina

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