Seleção de linhagens, testadores e híbridos de milho adaptados a ambientes de segunda safra

Rodrigo Gomes, Marcos Ventura Faria, Jocimar Costa Rosa

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho produtivo, a adaptabilidade e a estabilidade de híbridos topcross de milho (Zea mays) em nove ambientes no Brasil, para selecionar linhagens, testadores e combinações híbridas promissoras para esses ambientes na segunda safra. Os experimentos foram instalados durante a segunda safra de 2017, em seis localidades no estado do Paraná e três no estado de Mato Grosso do Sul. Foram avaliados 66 híbridos simples, compostos por 33 linhagens cruzadas com 2 testadores. A estabilidade dos genótipos foi avaliada pelo método de Schmidt & Cruz e pela metodologia “additive main effects and multiplicative interaction” (AMMI). Também foram estimados os parâmetros genéticos e a capacidade geral de combinação dos testadores. O testador 2 é o mais adaptado para discriminar as linhagens em ambientes de segunda safra. As linhagens 12, 21, 23 e 32 são recomendadas para a obtenção de híbridos para cultivo na segunda safra, devido à sua boa adaptabilidade e estabilidade e ao seu alto rendimento nos cruzamentos em que participaram. Os híbridos HS123, HS223 e HS232 apresentam o melhor desempenho e são os mais recomendados para ambientes de segunda safra.


Palavras-chave


Zea mays; adaptabilidade e estabilidade; metodologia AMMI

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