Avaliação de dano e nível de dano econômico de ácaro-rajado Tetranychus urticae em soja

Guilherme Padilha, Rubens Alex Fiorin, Alberto Cargnelutti Filho, Henrique Pozebon, John Rogers, Rafael Paz Marques, Lauren Brondani Castilhos, Alessandro Donatti, Lucas Stefanelo, Leonardo Moreira Burtet, Regis Felipe Stacke, Jerson Vanderlei Carús Guedes, Jonas André Arnemann

Resumo


O objetivo deste trabalho foi quantificar a redução da produtividade de grãos de soja causada pelos danos de Tetranychus urticae e propor um nível de dano econômico (NDE) para a praga nessa cultura. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições e arranjo fatorial 4x2 com quatro níveis de infestação pelo ácaro-rajado, com ou sem controle do ácaro. Os sintomas de clorose foram avaliados com notas de 1 a 4. Produtividade de grãos, número de legumes, número de grãos e massa de 1.000 grãos foram quantificados para cada terço do dossel da soja (inferior, médio e superior) e para as plantas inteiras. O teor de clorofila nas folhas de soja foi avaliado por meio do índice SPAD. A densidade populacional de um ácaro-rajado por cm2 de área foliar causou as seguintes reduções: um legume por planta, dois grãos por planta, 0,7 g da massa de 1.000 grãos e 0,35 g da produtividade de grãos por planta ou 42 kg ha-1 de grãos. Com base na equação y = 4.369 – 41,99x, o NDE de um ácaro-rajado por cm2 é determinado ao se considerar o custo de controle de US$ 20,00 ha-1 e o valor comercial da soja de US$ 350,00 Mg-1. Quanto à descoloração foliar, o NDE situa-se entre as notas de dano 1 (sem descoloração aparente) e 2 (leve descoloração com algumas pontuações amarelas).


Palavras-chave


Glycine max; Tetranychus urticae; limiar de controle; manejo integrado de pragas; Tetranychidae; redução de produtividade

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