Maximização da exploração da soja. I. Efeito do corte aos 60 dias na produção de feno e grãos da rebrota

Pedro Milanez de Rezende

Resumo


Com o objetivo de estudar a capacidade da planta de soja (Glycine max (L.) Merrill), de produzir feno e, posteriormente, produzir grãos provenientes da rebrota, foi conduzido em 1980/81, um ensaio, em Lavras (MG), em Latossolo Roxo Distrófico. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados, com 20 tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram: 'UFV-1', 'IAC-2', 'UFV-2', 'IAC-5', 'UFV-3', 'Santa Rosa', 'IAC-3', 'TK-5', ‘Majos'e 'Bossier',cujas plantas foram: cortadas a 20 cm do colo, aos 60 dias após a semeadura, e não cortadas. Verificou-se que o feno de soja, quanto à composição química, assemelha-se ao da alfafa. Para produção de forragens destacaram-se: ‘IAC-5' e 'IAC-3', que proporcionaram melhores produções de massa verde, feno e matéria seca. A produção de grãos da testemunha foi considerada satisfatória, com destaque para 'Majos' (2.104 kg/ha), 'Santa Rosa' (2.094 kg/ha), 'IAC-5' (2.072 kg/ha). A produção de grãos da rebrota foi sensivelmente prejudicada pelo veranico ocorrido durante e após o corte. Apenas 'Bossier' e 'UFV-2' proporcionaram produções de 41,06% e 36,06% em relação á da testemunha. As demais cultivares apresentaram produções inferiores. As plantas cortadas apresentaram menor altura de planta, inserção da primeira vagem e acamamento, quando comparadas com a testemunha.


Palavras-chave


Glycine max L. Merrill; cultivares

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