Táticas do manejo integrado de pragas em áreas Infestadas pelo bicudo-do-algodoeiro

Francisco de Sousa Ramalho, Fernando Moura Marques de Jesus, José Valdênio Gonzaga

Resumo


Ao se determinar o período crítico do algodoeiro herbáceo ao ataque do bicudo, e estudando-se táticas de manejo integrado de pragas, em Queimadas, PB e Surubim, PE, os resultados mostram que: o período crítico foi desde surgimento dos primeiros botões florais até o aparecimento dos primeiros capulhos; 10% de botões florais (com orifício de oviposição) podem ser considerados como nível de controle para o bicudo; o complexo ecológico de inimigos naturais existentes no ecossistema do algodoeiro foi capaz de exercer controle sobre o pulgão; a tática que se apresentou como vantajosa, em termos econômicos e ecológicos, foi a empregada a partir do surgimento dos primeiros botões até o aparecimento dos primeiros capulhos na cultura, adotando-se 10% de botões florais danificados pelo bicudo e usando-se cipermetrina 30ED (3,95 g do i.a/ha) com o bico 'bozzle' do pulverizador ElectroDyn entre fileiras, a 20 cm dos ponteiros das plantas, com duas fileiras tratadas por passo.


Palavras-chave


algodão; Gossypium hirsutum L.; cultivar CNPA 3H; cultivar CNPA Precoce-1; Anthonomus grandis; período crítico; nível de controle; controle biológico; controle químico; estratégias de controle.

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