Qualidade pós-colheita de pêssegos cultivados em sistema de produção integrada e convencional

Eduardo Seibert, Michel Elias Casali, Marcos Laux de Leão, Ernani Pezzi, Adriana Regina Corrent, Renar João Bender

Resumo


A qualidade pós-colheita de pêssegos 'Marli', cultivados nos sistemas de produção integrada (PIF) ou convencional (PCF), foi avaliada durante três anos consecutivos. Os pêssegos foram colhidos em duas áreas distintas, em pomares comerciais, no Município de São Jerônimo, RS, e foram armazenados a 0,5ºC por 10, 20 ou 30 dias. Os pêssegos foram avaliados na colheita, nas retiradas do armazenamento e após os períodos de amadurecimento a 20ºC. Não foram observadas diferenças na perda de peso entre os sistemas de produção. A ocorrência média de podridões foi baixa e sem diferenças entre os sistemas em 2001 e 2002, mas em 2000, os pêssegos da PCF apresentaram mais podridões. A firmeza da polpa foi superior nos pêssegos da PIF em 2000 e 2001. Em 2002, a firmeza pouco variou durante a armazenagem e o amadurecimento. Pêssegos da PIF apresentaram, em 2000, menores teores de sólidos solúveis e maior acidez titulável. Em 2000, observou-se escurecimento de polpa em frutos com podridões, sempre no amadurecimento após 20 ou 30 dias em frio. Danos por frio na forma de escurecimento, lanosidade e retenção de firmeza ocorreram em 2002. Não ocorreram diferenças entre os sistemas de produção quanto à qualidade dos pêssegos.

Palavras-chave


Prunus persica; frutas de caroço; armazenagem; danos por frio

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