Interação olfativa entre Citrus aurantium, Toxoptera citricida e Lysiphlebus testaceipes
Resumo
O objetivo deste estudo foi investigar se existe interação olfativa no sistema tritrófico entre Lysiphlebus testaceipes, Toxoptera citricida e Citrus aurantium. A resposta de machos e fêmeas de L. testaceipes a diferentes fontes de odor da planta hospedeira C. aurantium, o afideo parasita T. citricida e o complexo afideo-planta foram investigados com um olfatômetro do tipo tubo em Y. Os experimentos de laboratório foram conduzidos, expondo-se machos e fêmeas de L. testaceipes de diferentes idades, individualmente, a oito tratamentos com diferentes fontes de odor. A resposta do parasitóide foi tomada depois de 15 minutos de exposição aos voláteis de diferentes fontes de odor, baseando-se na orientação dos parasitóides a uma câmara particular. Setenta por cento de L. testaceipes, machos e fêmeas, exibiram maior atração ao odor das folhas infestadas pelo afídeo. Não houve diferença significativa entre idade e entre sexo do parasitóide na sua escolha do odor. Os compostos orgânicos liberados por estas combinações agiram como semioquímicos na interação tritrófica, o que indica que afídeos, ao se alimentarem das folhas, induzem atração no parasitóide L. testaceipes.
Palavras-chave
compostos voláteis; interação parasitóde-hospedeiro; interações tritróficas
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