Produção de forragem e valor nutritivo do capim-elefante, irrigado durante a época seca

Antônio Carlos Cóser, Carlos Eugênio Martins, Fermino Deresz, Ary Ferreira de Freitas, Domingos Sávio Campos Paciullo, Carlos Augusto Brasileiro de Alencar, Cláudio Manoel Teixeira Vítor

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da irrigação, na época seca do ano, sobre as características produção de matéria seca, altura das plantas, cobertura do solo e a qualidade de forragem do capim-elefante (Pennisetum purpureum). O experimento foi realizado em Coronel Pacheco, MG, de junho /2004 a janeiro/2007, e os tratamentos foram: irrigações a partir de 15/7, 1o/8, 15/8, 1o/9, 15/9 e 1o/10, com adubação de 300 kg ha-1 de N por ano; com dois tratamentos sem irrigação, adubados com 300 e 200 kg ha-1 de N por ano. Foram usados dois métodos de colheita: corte a 10 cm do solo e pastejo simulado, realizado acima da altura de resíduo (80–100 cm). A produção de matéria seca e a altura das plantas aumentaram com as irrigações iniciadas em julho e agosto. As pastagens irrigadas a partir de julho e agosto atingiram condições de pastejo quatro a seis semanas antes que as dos tratamentos não irrigados. A produção de matéria seca obtida pelo método do corte foi duas vezes superior àquela obtida pelo pastejo simulado. Os teores de proteína bruta e a digestibilidade in vitro da matéria seca foram maiores no pastejo simulado do que no corte, mas os teores de fibra em detergente neutro foram semelhantes.

Palavras-chave


<i>Pennisetum purpureum</i>; gramíneas tropicais; irrigação estratégica; produção de forragem; qualidade

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