Fluxo de seiva e fotossíntese em laranjeira 'Natal' com clorose variegada dos citros

Eduardo Caruso Machado, Ricardo Ferraz de Oliveira, Rafael Vasconcelos Ribeiro, Camilo Lázaro Medina, Eduardo Sanches Stuchi, Fábio Ricardo Marin, José Alianço Bezerra da Silva, Simone Rodrigues da Silva

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da clorose variegada dos citros (CVC), no fluxo de seiva, trocas gasosas e atividade fotoquímica em laranjeira 'Natal', com e sem CVC, em condição de campo. O curso diário do fluxo de seiva, potencial da água na folha, assimilação de CO2, transpiração, condutância estomática e eficiência quântica máxima e efetiva do fotossistema II foram avaliados. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com cinco repetições. O fluxo de seiva foi 1,9 vez superior nas plantas sadias em relação às doentes. Em plantas doentes ocorreu queda de 43, 28 e 33% na assimilação de CO2, condutância estomática e transpiração, respectivamente. As plantas com CVC apresentaram fotoinibição dinâmica. Uma vez que a eficiência quântica efetiva apresentou um padrão de resposta semelhante, durante o dia, em ambos os tratamentos, o efeito protetor da fotorrespiração no aparato fotoquímico em plantas com CVC é discutido. As quedas de assimilação de CO2, transpiração e de fluxo de seiva, nas plantas com CVC, foram decorrentes do menor valor da condutância estomática, possivelmente causado pela colonização dos vasos do xilema pela Xylella fastidiosa.

Palavras-chave


Citrus sinensis; Xylella fastidiosa; assimilação de CO2; condutância estomática; fluorescência da clorofila; transpiração

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