Interação de genótipos com ambientes e produtividade da soja no Estado do Mato Grosso, Brasil

José Francisco Ferraz de Toledo, Cláudio Guilherme Portela de Carvalho, Carlos Alberto Arrabal Arias, Leones Alves de Almeida, Rodrigo Luis Brogin, Marcelo Fernandes de Oliveira, José Ubirajara Vieira Moreira, Aliny Simony Ribeiro, Dario Minoru Hiromoto

Resumo


O objetivo deste trabalho foi investigar a interação de genótipos com ambientes no Estado do Mato Grosso, MT. Locais, anos, épocas de semeadura, cultivares e respectivas interações foram analisados em relação a dados de produtividade de grãos de ensaios regionais realizados em delineamento de blocos completos casualizados, conduzidos de 1994–1995 a 1999–2000, em nove locais e duas épocas de semeadura. Análises de variâncias individuais e conjuntas de anos e locais foram efetuadas. Análises complementares foram realizadas, dividindo o Estado em duas regiões principais e cinco regiões menores, respectivamente: Norte e Sul de Cuiabá; e MT-Sul-A (área de Pedra Preta), MT-Sul-B (Rondonópolis e Itiquira), MT-Leste (Primavera do Leste e Campo Verde), MT-Central (Nova Mutum, Lucas do Rio Verde e Sorriso) e MT-Parecis (Campo Novo dos Parecis e Sapezal). Locais foram relativamente mais importantes que anos na produtividade da soja, portanto, deverá haver investimento no aumento do número de locais ao invés de anos a fim de melhorar a precisão experimental. A divisão do Estado em regiões tem pequeno impacto nos resultados de produtividade e, conseqüentemente, na eficiência do programa de melhoramento. Desenvolver genótipos com ampla adaptação é uma estratégia eficiente de melhoramento da soja para o Estado.

Palavras-chave


Glycine max; melhoramento de plantas; genética de plantas; adaptação de soja

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