Natureza química do húmus do solo e sua bioatividade
Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a composição do húmus de um Argissolo Amarelo de Campos dos Goytacazes, RJ, Brasil. Amostras de solo de quatro profundidades (0–0,05, 0,05–0,10, 0,10–0,20 e 0,20–0,40 m) foram analisados mediante o fracionamento químico da matéria orgânica. As frações ácidos húmicos e fúlvicos foram extraídas e sua natureza química avaliada por meio da composição elementar, relação E4/E6 e espectroscopia de infravermelho transformada de Fourier. A bioatividade das substâncias húmicas foi avaliada mediante sua ação sobre o crescimento radicular de plântulas de milho e atividade da H+-ATPase da fração microssomal das raízes. Os resultados mostraram que é maior o conteúdo de substâncias húmicas alcalino solúveis mais condensadas na camada superficial do solo. A natureza química dos ácidos húmicos e fúlvicos também variou com a profundidade do solo. Os ácidos húmicos isolados das amostras de solo apresentaram maior bioatividade quando comparados aos ácidos fúlvicos, por meio da avaliação do crescimento radicular e da atividade de bombeamento de H+ pela fração microssomal de células das raízes. Os dados reforçam o conceito de que a atividade das bombas de H+ pode ser usada como marcador bioquímico da bioatividade das substâncias húmicas.
Palavras-chave
ácidos húmicos; ácidos fúlvicos; H+-ATPase
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