Sobrevivência de patógenos em restos de cultura de soja mantidos em sistema de semeadura direta e convencional

Álvaro Manuel Rodrigues Almeida, Odilon Ferreira Saraiva, José Renato Bouças Farias, Celso Almeida Gaudêncio, Eleno Torres

Resumo


Avaliou-se a sobrevivência de patógenos em restos de soja, em sistema de semeadura direta e convencional, entre março e setembro de 1998 e 1999, em Londrina, PR. Os patógenos mais freqüentemente isolados foram Colletotrichum truncatum, Phomopsis spp., Cercospora kikuchii, Fusarium spp., Macrophomina phaseolina e Rhizoctonia solani. Outros fungos isolados foram Myrothecium roridum, Penicillium sp., Chaetomium sp., Epicoccum sp., Corynespora cassiicola e Trichoderma sp. A porcentagem de sobrevivência variou com o mês e o ano. A sobrevivência de C. truncatum, Phomopsis spp. e C. kikuchii foi significativamente reduzida (P<0,05) entre a primeira e última avaliação nos resíduos mantidos sobre ou sob o solo. M. phaseolina e Fusarium spp. não foram afetados, ou foram favorecidos pelo enterro dos resíduos. A freqüência de isolamento de Fusarium spp. aumentou em resíduos enterrados no solo. A perda de biomassa mostrou redução de 44,4% no sistema convencional e 34,9% no sistema de semeadura direta, em 1998, quando a distribuição de chuvas foi mais regular. Em 1999, a redução foi de 48,2% e 39,0% para os sistemas convencional e de semeadura direta, respectivamente.

Palavras-chave


cultivo; resíduos de colheita; degradação; biomassa; doenças das plantas

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