Consumo diário de vacas mestiças em lactação em pastejo rotacionado de capim-elefante

Luiz Januário Magalhães Aroeira, Fernando César Ferraz Lopes, João Paulo Guimarães Soares, Fermino Deresz, Rui da Silva Verneque

Resumo



O objetivo deste trabalho foi o de estimar o consumo total e o diário de matéria seca do pasto, de vacas mestiças Holandês – Zebu, em piquetes de capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.). Três grupos de 24 vacas foram usados em piquetes (4,5 vacas/ha), pastejados por três dias e submetidos a diferentes períodos de descanso durante dois anos. Os tratamentos consistiram de descansos de 30 dias sem concentrado e 30, 37,5 e 45 dias com a suplementação de 2 kg de concentrado (20,6% de proteína bruta). De julho a outubro, as vacas receberam, como suplementação, cana-de-açúcar mais 1% de uréia. O consumo total de matéria seca foi estimado a partir da digestibilidade in vitro da matéria seca da extrusa e da produção fecal obtida com óxido crômico. Independentemente do tratamento, o consumo total foi 2,7; 2,9 e 2.9±0,03%, e o consumo de matéria seca do pasto foi de 1,9; 2,1 e 2,1±0,03% do peso vivo (p < 0,05), respectivamente, no primeiro, segundo e terceiro dia de ocupação do piquete. Somente no verão, o consumo do pasto foi semelhante nos três dias de pastejo. A mistura cana-de-açúcar e uréia substituiu o pasto, principalmente no primeiro dia de pastejo, ocasião em que o consumo do pasto era mais baixo.

Palavras-chave


<i>Pennisetum purpureum</i>; digestibilidade; extrusão; conteúdo da matéria seca; gramíneas forrageiras

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