Efeitos da genética e do ambiente nos teores de isoflavonóides em soja de diferentes regiões do Brasil

Mercedes Concórdia Carrão Panizzi, Adelaide Del Pino Baléia, Keisuke Kitamura, Maria Cristina Neves Oliveira

Resumo


Analisaram-se os efeitos da genética e de fatores ambientais nos teores de isoflavonóides em cultivares de soja (Glycine max L.) provenientes de diferentes locais do Brasil, na safra 1993/94. Sementes de diferentes cultivares foram analisadas por cromatografia líquida de alto desempenho (HPLC). Nos estados do Rio Grande do Sul (RS), Paraná (PR) e Mato Grosso do Sul (MS) observou-se diferença significativa entre as médias do conteúdo total de isoflavonóides das cultivares IAS 5 e FT-Abyara (163,9, 116,4 e 79,5 mg/100 g, respectivamente). Em geral, IAS 5 apresentou teores mais altos de isoflavonóides que FT-Abyara. As cultivares IAS 5 e FT-Abyara provenientes de Vacaria, RS (28°30' latitude S), com temperatura média de 19°C, apresentaram concentrações mais altas de isoflavonóides (218,7 e 163,8 mg/100 g, respectivamente). Em Palotina, PR (24°27' latitude S) onde a temperatura média foi de 24°C, as concentrações de isoflavonóides foram de 105,9 e 86,8 mg/100 g, respectivamente. Os menores teores de isoflavonóides foram observados nas cultivares FT-Estrela e FT-Cristalina (27,6 e 46,5 mg/100 g, respectivamente), em Rondonópolis, MT (16°20' latitude S), onde a temperatura foi de 27°C.

Palavras-chave


<i>Glycine max</i>; daidzina; genistina; locais de cultivo; HPLC

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