Níveis de resíduo industrial de fécula da mandioca na alimentação de suínos em crescimento e terminação

Teresinha Marisa Bertol, Gustavo Julio Mello Monteiro de Lima

Resumo


Foram conduzidos dois experimentos para avaliação da inclusão do resíduo industrial de fecularia da mandioca (RIFM) em dietas para suínos em crescimento e terminação. No experimento 1, foram avaliados quatro níveis de RIFM (0; 6,67; 13,33 e 20,00%) na dieta de suínos em crescimento. A inclusão do RIFM na dieta provocou efeito cúbico sobre o ganho de peso médio diário (GPMD, P < 0,01, R2 =0,80, y=804-54,06x+6,03x2-0,19x3), peso médio ao final do crescimento (PMFC, P < 0,01, R2 =0,79, y=60,47-2,87x+0,33x2-0,01x3) e efeito linear sobre o consumo diário de ração (CRD, P < 0,04, R2 = 0,74, y=2090-136x). O peso médio ao abate (PMA) foi afetado de forma quadrática (P < 0,05,
R2 = 0,69, y=98,88-1,28x+0,05x2). No experimento 2, o RIFM foi avaliado em quatro níveis (0, 10, 20 e 30%) de inclusão na dieta de suínos em terminação. Nenhum desses níveis de RIFM afetou (P > 0,10) o desempenho dos suínos. Concluiu-se que a inclusão do RIFM na dieta de suínos em crescimento, à partir de 6,67%, provoca redução do desempenho. Na fase de terminação, o desempenho não é afetado pela inclusão do RIFM até o nível de 30% da dieta.

Palavras-chave


desempenho de suínos; raspa de mandioca

Texto completo:

PDF


Embrapa Sede, Gerência-Geral de Governança Corporativa e Informação,

Parque Estação Biológica - PqEB - Av. W3 Norte (final) Caixa Postal 040315 - Brasília, DF - Brasil - 70770-901
Fone: +55 (61) 3448-2461