Amostragem e tamanho da amostra na estimação de caracteres da espiga do milho

Jaeveson da Silva, Paulo Sérgio Lima e Silva, Raimundo de Pontes Nunes

Resumo


O trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos das amostragens aleatória e não-aleatória e de tamanhos da amostra sobre as estimativas do número de grãos/espiga (NGE), comprimento (CS) e peso (PS) do sabugo, de dez cultivares de milho, e sobre a análise de variância dos dados. Na amostragem aleatória (A) as espigas foram selecionadas com o auxílio de uma tabela de dígitos aleatórios. Na amostragem não-aleatória (NA), o amostrador procurou ser "aleatório" sem usar, no entanto, nenhum mecanismo de sorteio. Como tamanhos amostrais foram usados 1, 3, 5, 7, 9, 11, 13 e 15 espigas, de um total de 26 espigas produzidas na área útil de cada parcela. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso com cinco repetições. Os resultados da aplicação do teste F para comparar cultivares são concordantes com os métodos A e NA, quanto a NGE. Nos outros dois caracteres ocorreram discordâncias entre os dois métodos de amostragem, com alguns tamanhos amostrais. Somente houve diferenças entre tamanhos amostrais em relação a PS. Entre métodos de amostragem ocorreram diferenças quanto a NGE e PS. Para estimar os referidos caracteres, é necessário o uso de pelo menos 11 espigas por parcela, a fim de se obterem estimativas com boa precisão experimental, economia de tempo, e recursos financeiros.


Palavras-chave


Zea mays; grão; sabugo

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