Épocas de consórcio de alho com beterraba perante três manejos do mato sobre a produtividade e o lucro
Resumo
O presente trabalho trata do cultivo consorciado de alho e beterraba em Caçador, SC. Testaram-se quatro épocas de semeadura da beterraba (0, 15, 30 e 45 dias após o plantio do alho) perante três manejos de plantas daninhas (com herbicidas, sem controle e com capinas freqüentes). Objetivou-se determinar os efeitos desta consorciação, em tempo e espaço, visando aos benefícios no controle de plantas daninhas, ao uso eficiente da terra, à produtividade e sua qualidade comercial, e à rentabilidade. Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados dispostos em parcelas subdivididas, sendo as épocas as parcelas, e os manejos, as subparcelas, e quatro, o número de repetições. O napropamide a 750 g/ha não causou sintomas de intoxicação às plantas de alho, nem às de beterraba. Todos os tratamentos de épocas de início de consórcio, dentro dos três manejos de plantas daninhas, apresentaram valores de uso eficiente da terra maiores do que 1. A rentabilidade do consórcio de alho e beterraba somente ficou evidente dentro do manejo com capinas freqüentes; em todas as épocas houve lucros maiores do que os que concernem às respectivas épocas de monocultivo de beterraba e do monocultivo de alho.
Palavras-chave
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