Estudo dos efeitos da restrição alimentar nas características das fibras musculares de bovinos jovens confinados
Resumo
Foram avaliadas as respostas da restrição alimentar em bovinos jovens confinados quanto à composição das fibras musculares e respectivas áreas, amostradas pelo método de biópsia no músculo semitendinoso. Utilizaram-se 66 bovinos inteiros mestiços Simental - Nelore, com 8 meses e peso médio de 220±34,03 kg, submetidos a três tratamentos na fase 1 (crescimento): Ad libitum (AL); restrição + soja crua (RSC); e restrição + soja tostada (RST), com duração de 84 dias, sendo o nível de restrição em torno de 23%. A fase 2 (terminação) foi composta da divisão de cada um dos tratamentos em dois lotes: um com soja e outro com cama de frango. Os resultados mostraram que os animais do tratamento AL apresentaram maior freqüência de fibras brancas (FG), comparados aos do RSC e RST, e maior área dessas fibras. Maior freqüência de fibras vermelhas foi observada nos tratamentos RSC e RST. Concluiu-se que a restrição alimentar e conseqüente ganho compensatório favoreceu a modulação dos três tipos de fibras, aumentando a freqüência das fibras intermediárias (FOG) em 10,88%, e diminuindo as vermelhas (SO) e FG em 4,81 e 6,90%, respectivamente, com possíveis alterações na qualidade da carne.
Palavras-chave
confinamento; fibras musculares; mestiços Simental-Nelore
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