Caracterização térmica e hídrica da cultura do feijão-de-vagem na região da Grande Florianópolis

Ana Rita Rodrigeus Vieira, Lineu Schneider, Sérgio Marques Júnior, Roque Gonzalez Bohora Justino, Geraldo Von Zuccalmaglio, José Gabriel da Silva

Resumo


O estudo teve por objetivo determinar a temperatura basal, as somas térmicas e o momento de irrigação da cultura do feijão-de-vagem (Phaseolus vulgaris L.). Foram realizados plantios em dez épocas, com intervalo de 20 dias entre épocas, sendo dois os grupos envolvidos: "macarrão" e "manteiga". O delineamento experimental utilizado foi em faixas, com quatro repetições dentro de cada época de plantio. Os elementos meteorológicos medidos foram temperatura do ar, umidade relativa do ar e precipitação pluvial. O potencial de água no solo foi medido por tensiômetros instalados à profundidade de 10 cm. Observações fenológicas foram feitas juntamente com amostragem do sistema radicular e de área foliar, estimando-se em seguida o índice de área foliar. As somas térmicas foram estimadas pelo método graus-dia, e a temperatura basal, pelo método de interceptação do eixo X. Os resultados mostraram que os valores de temperatura basal obtidos no período do plantio até a primeira colheita foram 7,03 °C e 6,35 °C em relação aos grupos "macarrão" e "manteiga", e as somas térmicas, 954 e 1015 graus dias, respectivamente. Com relação ao momento de irrigação, verificou-se que até o período da terceira folha trifoliolada o potencial matricial que acusava a necessidade de irrigação era cerca de -0,015 MPa, e caiu para -0,025 MPa no início do florescimento, e abaixo de -0,030 MPa no período da colheita.


Palavras-chave


temperatura basal; somas térmicas; potencial matricial; Phaseolus vulgaris

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