Resposta da soja à adubação e disponibilidade de potássio em Latossolo Roxo álico
Resumo
A sucessão soja-trigo tem sido empregada nos Latossolos Roxos álicos do Paraná desde a década de 70. Em todos esses anos, quando houve restrição de crédito agrícola, a maioria dos agricultores dispensou o uso de adubo ou, quando utilizou, aplicou menos potássio que o retirado pelas sementes. Essa prática conduz ao empobrecimento do solo e, como conseqüência, à queda na produtividade. Com o objetivo de estudar a resposta da soja à adubação com potássio e o efeito residual desta adubação, foi realizado um experimento de longa duração em um Latossolo Roxo álico (LRa), no município de Campo Mourão. Nos primeiros cinco anos agrícolas, 1983/84 a 1987/88, foram aplicados anualmente as doses de zero, 40, 80, 120, 160 e 200 kg/ha de K2O/ha, no sulco de semeadura e a lanço. Nos cinco anos agrícolas seguintes, a soja foi cultivada no efeito residual da adubação potássica, e estudado o efeito sobre o teor de K na planta e na produção. Concluiu-se que o Latossolo Roxo álico não pode ser cultivado por mais de um ano com soja e trigo sem reposição do potássio extraído na semente, pois põe em risco a produtividade da lavoura.
Palavras-chave
adubação potássica; Glycine max; efeito residual
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