Crescimento inicial de quatorze espécies florestais nativas em resposta à adubação potássica

Ivo Ribeiro da Silva, Antônio Eduardo Furtini Neto, Nilton Curi, Fabiano Ribeiro do Vale

Resumo


Conduziu-se um experimento em casa de vegetação, objetivando avaliar a resposta ao potássio por quatorze espécies florestais nativas na fase de mudas. As espécies estudadas, agrupadas de acordo com o seu grupo sucessional, foram as seguintes: Pioneiras: Peltophorum dubium (Spreng) Taub., Senna spectabilis (DC) I.&B. (Spreng), Senna multijuga (L.C. Rich) I.&B., Stenolobium stans (Jun.) Seem, Jacaranda mimosaefolia D. Don., Guazuma ulmifolia Lam. e Trema micrantha Bloom; Secundárias: Anadenanthera peregrina (L.) Speg., Machaerium nictitans Vell. Benth., Cedrella fissilis Vell. e Senna macranthera (Collad.) I.&B.; Espécies Clímax: Copaifera langsdorffii Desf., Hymenaea courbaril L. var. stilbocarpa (Hayne) Lee et Lang, e Platycianus regnelli Benth. L.; Anual: Zea maiz L. Utilizou-se um solo com 0,72 mmolcK+.dm-3 pelo Mehlich-1, estabelecendo-se dois tratamentos: sem aplicação de potássio (-K) e com aplicação de 84 mg de K/kg de solo (+K). Em ambos os tratamentos, o solo recebeu os demais nutrientes e calcário. Observou-se uma resposta diferenciada à adubação potássica entre as espécies e grupos sucessionais. Com exceção da cássia-carnaval (Senna spectabilis), todas as demais espécies pioneiras tiveram incrementos significativos na produção de matéria seca total com a aplicação de potássio. No grupo das espécies secundárias, apenas o cedro (Cedrella fissilis Vell.) e o fedegoso (Senna macranthera) responderam à aplicação de potássio, enquanto as espécies clímax não foram responsivas. Tanto nas espécies pioneiras quanto nas espécies secundárias, as maiores respostas foram encontradas nas de maiores taxas de crescimento.


Palavras-chave


potássio; requerimento nutricional; grupo sucessional

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