Início da nodulação em sete cultivares de feijoeiro inoculadas com duas estirpes de Rhizobium

Fábio F. de Araújo, Rubens E. V. Munhoz, Mariangela Hungria

Resumo


A nodulação precoce e manutenção de nódulos efetivos durante o florescimento do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) podem favorecer a fixação biológica do N2 nessa cultura. Dessa forma, procurou-se identificar o potencial de indução dos genes da nodulação e o potencial de atração simbiótica das raízes de sete cultivares de feijoeiro inoculadas com duas estirpes de Rhizobium. As simbioses diferiram quanto à exsudação dos indutores dos genes nod, pela planta hospedeira, e quanto à síntese de moléculas, pelo rizóbio, responsáveis pelo incremento no número de pêlos radiculares e esses dois parâmetros estiveram relacionados positivamente com a nodulação e fixação do N2. Todas as cultivares apresentaram boa adesão do rizóbio, com recuperação média de 0,72% a 8,61 % do inóculo inicial, respectivamente, na raiz primária e nas raízes secundárias. Nas cultivares de grãos bege ou amarelo, entretanto, a recuperação de células nas raízes secundárias superou em mais de dez vezes aquela encontrada nas raízes primárias, indicando um potencial para nodulação secundária. As cultivares Carioca e ESAL-580 apresentaram os melhores desempenhos simbióticos, enquanto a IAPAR-20 e a Rio Tibagi apresentaram os piores desempenhos.

Palavras-chave


adesão radicular; fixação biológica do nitrogênio; fator Nod; flavonóides; genes da nodulação; Rhizobium leguminosarum bv. phaseoli; Rhizobium tropici

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