Efeito da densidade de plantas sobre a produtividade do tomateiro cultivado em estufa de plástico
Resumo
Avaliou-se a produtividade do tomateiro em resposta à densidade de plantas cultivado no interior de estufa de plástico em Santa Maria, RS. Os tratamentos foram 20.000, 30.000, 40.000 e 50.000 plantas/lia. Utilizou-se o híbrido Monte Carlo do grupo Salada, com hábito de crescimento indeterminado e frutos pluriloculados, conduzido com uma haste por planta e fileiras espaçadas de 1 m. O experimento foi realizado em dois períodos, com semeaduras em 5/7/91 (período inverno-primavera) e 17/2/92 (período outono-inverno). A produtividade precoce de frutos foi crescente linear com o aumento da densidade de plantas no período inverno-primavera e crescente quadrática na época de outono-inverno. A produtividade total de frutos comercializáveis foi crescente quadrática com o aumento da densidade de plantas no período inverno-primavera, e não houve tendência de resposta no período outono-inverno. A máxima produtividade precoce, acumulada até a 5ª inflorescência, e o total de frutos comercializáveis de tomateiro, estimados pelas equações de regressão, foram obtidos com densidades próximas a 40.000 plantas/ha.
Palavras-chave
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