Formação e bioliberação de resíduos-ligados de pesticidas em dois solos brasileiros. II. [¹⁴C] - parathion

Mara Mercedes de Andréa, Frederico Maximiliano Wiendl

Resumo


O uso de moléculas radiomarcadas de pesticidas em pesquisa provou que uma parte dos pesticidas aplicados permanece não extraível e ligada ao solo e outras matrizes. Como os métodos disponíveis para identificação da natureza dos "resíduos-ligados" a partir da aplicação de parathion foram pouco eficientes, este estudo investigou a persistência e bioliberação de resíduos-ligados de 14C-parathion do solo para plântulas de feijão e como 14CO2, através de frascos biométricos. A formação de resíduos-ligados foi estudada em dois solos, imediatamente e 3 meses após a aplicação do pesticida. Os resultados provaram que não somente o pesticida, mas também as características dos solos e o tempo de interação do parathion nos solos determinaram as quantidades e a bioliberação dos resíduos-ligados. Estes resíduos foram mais fracamente ligados imediatamente após o tratamento com parathion do que após o tempo maior de interação. A rizosfera não teve influência maior na bioliberação do que a microflora apenas, e a maior parte dos resíduos-ligados permaneceu como ainda-ligados e inativados nos solos.


Palavras-chave


bioliberação de ¹⁴C - parathion; frascos biométricos; rizosfera; microflora

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