Comparação dos métodos fotoelétrico e da interseção na determinação de área, comprimento e raio médio radicular

Roberto Oscar Pereyra Rossiello, Adelson Paulo Araújo, Celso Vainer Manzatto, Manlio Silvestre Fernandes

Resumo


O estudo do sistema radicular exige métodos quantitativos que combinem rapidez e precisão. O método da interseção, que estima o comprimento através de contagens das interseções entre segmentos de raízes e uma quadrícula, e o método fotoelétrico, que quantifica a área com um medidor eletrônico, foram comparados na determinação do comprimento, área superficial e raio médio radicular. Os métodos foram calibrados com fios de plástico com diâmetros de 0,7, 1,19 e 3,55 mm, apresentando precisão e acurácia equivalentes. Em plantas de milho (Zea mays L.), cultivadas em solo e em solução nutritiva, o método da interseção subestimou os valores de área e comprimento nas raízes finas (diâmetro < 2 mm). A discrepância entre os métodos foi maior nas plantas cultivadas em solução nutritiva. O mesmo operador gastou, em média, 4,0 e 15,6 min por 10 m de raízes, na execução dos métodos fotoelétrico e da interseção, respectivamente. Utilizando subamostras com 20% do volume radicular total, o método fotoelétrico produziu resultados satisfatórios, mas o método da interseção gerou elevados coeficientes de variação. Discutem-se os usos do método fotoelétrico na quantificação de parâmetros do sistema radicular e do influxo de nutrientes.


Palavras-chave


milho; nitrogênio; raiz;<i> Zea mays</i>

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