Crescimento e resistência à seca da algarobeira (Prosopis juliflora SW. D. C.) cultivada em solo de cerrado, com ou sem adubo orgânico

Sonia Cristina J. G. de Andrade Perez

Resumo


O crescimento e a resistência à seca de algarobeiras foram avaliados em plantas cultivadas em casa de vegetação, com 30% de sombreamento, utilizando-se um Latossolo Vermelho-Amarelo, fase arenosa, com ou sem adição de esterco bovino, na proporção de duas partes de terra para uma de esterco. Trinta dias após a emergência (DAE), ficou evidente que a adição de matéria orgânica propiciou um aumento da fitomassa epígea e hipógea. Aos 300 DAE, as plantas cultivadas em solo fertilizado produziram dez vezes mais fitomassa que aquelas com outro tratamento. A tolerância à seca das algarobeiras em ambos os tratamentos aumentou com a idade, e aquelas cultivadas no solo fertilizado mostraram-se mais resistentes ao estresse hídrico induzido. A estratégia desenvolvida consistiu num ajuste osmótico e numa menor diminuição do conteúdo relativo de água nos tecidos, por unidade de potencial hídrico decrescido.


Palavras-chave


fitomassa; produção; estresse hídrico; potencial hídrico; potencial osmótico

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