Resistência de cultivares de repolho a Xanthomonas campestris pv campestris

Gilmar P. Henz, Paulo E. de Melo

Resumo


Foi avaliada a resistência à podridão-negra-das-crucíferas em 25 cultivares de repolho (Brassica oleracea L., var. capitata), sendo treze provenientes do Japão, onze da Holanda, e a cultivar brasileira Master AG-325. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em blocos ao acaso, com seis repetições, sendo cada parcela constituída por duas plantas, cultivadas em vasos com quatro litros de solo autoclavado. As plantas foram infectadas 28 dias após a semeadura (2-5 folhas verdadeiras) através da perfuração do caule com um alfinete entomológico na axila da folha mais velha e deposição de 25 ml de inóculo (108 UFC/ml). A avaliação foi realizada 30 dias após a inoculação, com base em uma escala de notas de 0 a 5 (0 = resistente; 5 = altamente suscetível) e no cálculo da proporção necrosada do caule (PNC), obtida pela divisão da necrose interna do caule pelo comprimento total do caule. Através da análise de agrupamentos (distância euclidiana média e método de ligações completas), as cultivares foram distribuídas em quatro classes de resistência quanto às características nota e PNC. Houve correlação (r = 0.89) entre os parâmetros nota e PNC, sendo consideradas como resistentes as cvs. Master AG-325, Arixos F1, Maxim F1, Empax F1, YR Rampo, KKCross, Kenzan, YR 265, YR Ranshu, Ranshu Gold, YR Ranzan e YR Ranju.


Palavras-chave


<i>Brassica oleracea L.</i>; var. <i>capitata</i>; podridão-negra-das-crucíferas; análise de agrupamento

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