Avaliação de cultivares de milho em solo salino do semi-árido de Pernambuco

Lilia Willadino, Terezinha R. Câmara, José Nildo Tabosa, Arnóbio G. Andrade, Roberto Vicente Gomes, Aníbal José de Souza

Resumo


Oito cultivares de milho (Zea mays L.) foram avaliadas em duas áreas distintas: salina – condutividade elétrica do Extrato Saturado (CE), média de 9,88 d s/m – e não-salina, CE, inferior a 2,01 ds/m. Observou-se o efeito da salinidade do solo sobre altura média de planta, produção de grãos, relação Na/K. Ambos os cultivos foram mantidos sob irrigação por sulco, com água não-salina (CE = 0,68 ds/m). A concentração de Na e a relação Na/K apresentaram-se maiores nas plantas da área salina. O efeito do estresse salino mostrou-se mais severo quanto à produção de grãos do que quanto à altura da planta. As cultivares testadas não diferiram entre si quanto à tolerância à salinidade. Verificou-se uma tendência à tolerância, representada por um rendimento relativo superior a 50%, nas cultivares Jatinã C-3 anão, Dentado Composto, e CMS-22 e Pioneer 6875, quando foi comparada a produção de grãos obtida na área salina com a produção da área não-salina.


Palavras-chave


<i>Zea mays</i>; condutividade elétrica; produção de grãos; irrigação

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