Maturação de sementes de aveia-preta (Avena strigosa Schreb). II. Maturidade da panícula e da espigueta

João Nakagawa, Cláudio Cavariani, José Ricardo Machado

Resumo


Este trabalho foi desenvolvido para estudar a maturação da panícula e da espigueta de aveia-preta (Avena strigosa Schreb), em condições de Botucatu, SP. Constou de 4 experimentos realizados em 1989 (E1 a E2) a 1990 (E3 a E4). As semeaduras foram feitas em 19.04.89 (E1) e 18.06.89 (E2). A maturação da panícula foi avaliada através de colheitas realizadas semanalmente (E1) e bissemanalmente (E2), a partir da data de emergência da panícula. Dos E3 a E4 a semeadura foi realizada em 04.06.90, e cada experimento foi representado por uma colheita, E3= 01.11.90 e E4 = 07.11.90, na qual as espiguetas foram separadas quanto ao estádio das cariópses e avaliadas. Baseando-se no acúmulo de matéria seca e na germinação das sementes, pode-se verificar que: a) a maturidade fisiológica das sementes da panícula foi atingida entre 28 e 35 dias após a emergência, na semeadura de abril, e entre 24,5 e 28 dias, na de junho; nesse período, parte das panículas não totalmente amarelas passou a amarelas, as espiguetas com cariópses predominantemente no estádio semiduro passaram a duro e o teor de água das sementes passou de 32 para 12%; b) a maturidade fisiológica da semente na espigueta foi atingida quando algumas passaram da cor amarelada para amarela, as glumelas da cor amarela com listras pretas passaram a preta, as espiguetas com cariópses do estádio farináceo passaram a semiduro e o teor de água das sementes de 40% para 25%.


Palavras-chave


germinação; peso de matéria seca de 100 sementes; teor de água das sementes

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