Plantas transgênicas resistentes a insetos - perspectivas e limitações

Luiz Antônio Barreto de Castro

Resumo


Os investimentos realizados para o controle de doenças, pragas e ervas daninhas por métodos químicos em nível mundial evoluiu de US$ 850 milhões em 1960 para US$ 17,4 bilhões em 1986. Esta tendência de aumento reduziu-se nos últimos quatro anos para 2,4% ao ano, provavelmente em função de fortes pressões sociais para conservação ambiental. A estes fatores se somarão certamente os métodos modernos de biologia molecular que permitem atualmente não só a engenharia genética de microorganismos entomopatogênicos, como a própria produção de plantas transgênicas com estas características. Estas pesquisas são limitadas atualmente por dois fatores principais. O primeiro, diz respeito a dificuldades de manipulação de leguminosas e gramíneas em nível de cultura de tecidos, transformação e regeneração de plantas. O segundo, corresponde à insuficiente disponibilidade de genes provenientes de B. thuringiensis que codifiquem para toxinas entomocidas principalmente para Coleopteros. Essas limitações serão analisadas neste trabalho, bem como as perspectivas para superação dessas dificuldades.


Palavras-chave


controle biológico; engenharia genética; biotecnologia

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