Podem substâncias semioquímicas alterar o uso de parasitas em programas de manejo de inseto-pragas?

S. Bradieigh Vinson

Resumo


Os semioquímicos estão sendo cada vez mais fadados a desempenhar um papel importante na localização e aceitação de hospedeiros pelos himenópteros parasitas. Os papéis des-sas substâncias variam desde o estímulo aos parasitas a procurarem hospedeiros, até a influência em espécies de hospedeiros atacados. A fonte desses compostos varia em relação a plantas, hospedeiros, e organismos associados. Em plantas, os compostos semioquímicos compreendem uma parte importante da resistência vegetal a pragas, a qual pode ser injustamente desprezada. Esses compostos podem atrair e reter parasitas em ambientes selecionados, e podem influir no nível de parasitismo. O resultado é que um dos maiores problemas no uso de insetos parasitas em sistemas de manejo de inseto-pragas (MIP), que é a demora na resposta de parasitas ao crescimento da população hospedeira, pode ser superado. Embora a premissa seja de que as substâncias semioquímicas podem atrair, reter e estimular parasitas a agirem em sistemas de cultivo antes que a população de pragas comece a crescer, perguntamos: qual é o nosso estado de conhecimento, e onde estamos, no tocante ao uso de compostos semioquímicos em manejo de pragas? Este assunto é aqui discutido; porém, o progresso significativo na direção do uso prático desses compostos pode bem depender da viabilidade de produção, em massa, de espécies parasitas. Está sendo alcançado progresso rápido na produção in vitro de insetos-parasitas. É apresentado, aqui, o estado da produção in vitro e o modo pelo qual os esforços combinados das duas áreas (produção in vitro e manipulação de comportamento) fornecem à tecnologia meios para alterar significativamente o nosso uso de insetos parasitas para o manejo de inseto-pragas.


Palavras-chave


Hymenoptera; hospedeiros; resistência vegetal; produção in vitro; manipulação de comportamento

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