Sobrevivência do Bradyrhizobium SP. em substratos alternativos

Márcia do Vale Barreto Figueiredo, Newton Pereira Stamford, Caio Vidor, José Julio Vilar, Emídio Cantídio Almeida de Oliveira

Resumo


Objetivando determinar as condições ideais para sobrevivência do Bradyrhizobium sp. em substratos alternativos (Diatomita, pó-de-coco, vinhaça seca, composto urbano, vermiculita e turfa) submetidos a diferentes potenciais matriciais (Ym de -0,33, -1,00 e -3,00), foi conduzido um experimento utilizando-se a estirpe de Bradyrhizobium sp. UMKL 58, isolada de Clitoria ternatea L. na Malásia (NIFTAL). A avaliação das células viáveis (NCV) foi feita pela sobrevivência da estirpe nos diferentes materiais, utilizando os métodos de diluição e contagem em placas e o de infecção em plantas, com amostragens nos intervalos de 0; 12; 30; 60; 90; 120; 150; 180 e 240 dias após a inoculação. Os menores potenciais matriciais favoreceram o crescimento e a sobrevivência da bactéria, ao contrario do potencial elevado (-0,33 bar). A viabilidade da bactéria diferiu em relação aos substratos, e o desempenho foi consistente tanto na contagem em placas como na infecção em plantas. A diatomita foi comparável à turfa (veículo convencional), e quando avaliada em relação ao potencial matricial de -3,00 bar, a bactéria apresentou melhor sobrevivência, atingindo uma população de 3,6 x 109 células/g de inoculante aos seis meses de armazenamento.


Palavras-chave


veículo do inoculante; <i>Clitoria ternatea</i>; cunhã; fixação do N2

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