Resposta do algodoeiro arbóreo precoce à remoção dos botões florais em solo com e sem adubação

Napoleão Esberard de Macêdo Beltrão, Dirceu Justiniano Vieira, Laudemiro Baldoíno da Nóbrega, Demóstenes Marcos Pedrosa de Azevêdo, José Wellington dos Santos

Resumo


Objetivando verificar os efeitos da remoção dos botões florais em diversos períodos de tempo da fase de botoamento e também a contribuição relativa de botões florais produzidos em vários períodos da fase de botoamento no rendimento, na qualidade de fibras e em outros atributos do algodoeiro arbóreo, três experimentos foram conduzidos no município de Patos, PB, nos anos agrícolas de 1987, 88 e 89, em solo Bruno Não-Cálcico. Com relação aos efeitos da remoção dos botões florais, que simula um forte ataque do bicudo (Anthonomus grandis Bohem), verificou-se que a queda do rendimento foi linear com relação aos períodos de eliminação dos botões florais, com um valor médio de 18,5 kg/ha por dia no primeiro ano, e 18,6 kg/ha por dia no segundo ano, independentemente de o solo ter sido, ou não, adubado, usando a fórmula 30-60-00.

Palavras-chave


Gossypium hirsutum, qualidade da fibra, fertilização, rendimento, bicudo-do-algodoeiro, dano simulado

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