Herança da resistência da soja à cercospora Sojina hara, isolado de São Gotardo, Minas Gerais

Antonio Carlos Centeno Cordeiro, Tuneo Sediyama, José Luiz Lopes Gomes, Carlos Sigueyuki Sediyama, Múcio Silva Reis

Resumo


Um isolado de cultura monospórica de soja (Glycine max (L.) Merrill) cv. UFV-1 naturalmente infectada, obtido em São Gotardo, MG, foi utilizado para investigar a herança da resistência à Cercospora sojina Hara. Progênies F1 e F2 dos cruzamentos Paraná X Bossier, Santa Rosa X Bossier, Santa Rosa X IAC-8 e progênies F2 dos cruzamentos Santa Rosa X Cristalina e Paraná X Cristalina, infectadas artificialmente na concentração de 3 X 104 conídios por mililitro, foram avaliadas em condições de casa de vegetação. Notas variando de 1,0 (ausência de sintomas) a 5,0 (infecção máxima) foram atribuídas ao folíolo mais infectado por planta, sendo consideradas reação de resistência as notas de 1,0 a 3,0 e suscetibilidade de 4,0 a 5,0. Para análise dos resultados da segregação das progênies foi utilizado o teste X2. De acordo com os resultados obtidos, a herança da resistência à C. sojina é, provavelmente, controlada por três genes dominantes: um, principal, que condiciona resistência, independentemente dos demais; dois complementares, que condicionam resistência quando ambos os dominantes estão presentes; e suscetibilidade, quando presentes em outra combinação.


Palavras-chave


<i>Glycine max</i>; isolado de cultura; inoculação; herança da resistência; melhoramento

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