Influência das instalações de pernoite, do tipo de pastagem e da suplementação volumosa sobre o parasitismo por nematódeos em caprinos

Carlos A. F. Costa, Luiz da S. Vieira, Maria E. A. Berne

Resumo


Avaliaram-se a influência do pastejo em caatinga natural e pernoite em curral de chão batido (T1); caatinga natural e aprisco de piso ripado suspenso (T2); caatinga raleada e aprisco suspenso (T3) e caatinga raleada, aprisco suspenso e suplementação volumosa na seca (T4) sobre o número de nematódeos adquiridos por caprinos traçadores. Em cada tratamento havia cabras de cria como contaminadoras. O Haemonchus contortus ocorreu em números prejudiciais; sua transmissão restringiu-se às épocas chuvosas. O número de H. contortus nas águas foi influenciado pelos tratamentos (P < 0,05), anos, meses de necropsia, e interações tratamento x mês e ano x mês (P < 0,005). Os maiores parasitismos ocorreram no ano mais chuvoso. A transmissão do H. contortus foi baixa até março, aumentou em abril e caiu em junho. Traçadores em caatinga raleada (T3 e T4) foram mais parasitados. Aprisco suspenso (T2) e suplementação (T4) não influenciaram no parasitismo.

Palavras-chave


<i>Haemonchus contortus<i/>; nordeste brasileiro; epidemiologia e controle; aprisco suspenso; caatinga raleada; suplementação na seca

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